O presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, de Goiás, volta ao Mato Grosso do Sul nesta segunda-feira (18) para novo encontro com as duas maiores lideranças da legenda no Estado. Ele vem definir com Reinaldo Azambuja e Eduardo Riedel a data final para ‘apagar as luzes’ do período em que o tucanato foi maioria no país.
A situação é irreversível, mas o poder de decisão ainda permanece com Reinaldo, o ‘tutor’ de Riedel e, em tese, ‘dono’ da maioria dos 44 prefeitos que o partido elegeu no ano passado. Aliás, é com esse legado que Reinaldo conta para pavimentar o caminho a uma das vagas ao Senado, ou, em última hipótese, retornar ao Governo no ano que vem.
Só especulações: Riedel já acertou a filiação ao PP e Reinaldo ao PL, a dupla fez compromisso de filiação com a senadora Tereza Cristina (PP) e com Jair Bolsonaro (PL)
O PSDB sul-mato-grossense não pretende sair com as mãos abanando dessa negociação nacional, onde o Podemos e o Republicanos aparecem como moeda de troca. A parte disso tudo, o PSD só observa e não teria nenhuma dificuldade em se aliar com o MDB de Puccinelli para ‘azarar’ o jogo.
Para quem pensa que o partido governista está preocupado em construir chapas competitivas de deputado estadual e federal nas eleições de 2026, é bom abrir os olhos. Porque, apostando na unanimidade em torno de Riedel, o próprio governador já ‘elegeu’ o sucessor de 2030, ao carregar na bagagem o amigão [até pela estatura física] Jaime Verruck.
Reinaldo Azambuja sabe muito bem que, como juiz do jogo na partida da sucessão em Mato Grosso do Sul, precisa saber também como controlar o poder dos cartões – amarelo e vermelho – e não vai hesitar, inclusive, em assumir a ‘cabine do WAR’ em último caso. Sabe o tucano-mor que, depois de tanto trabalho para se estabelecer no terreno montanhoso da política tupiniquim, não dá pra entregar o osso ao primeiro que aparecer. Nem que seja o combalido Bolsonaro.
Fonte: Douranews
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