segunda-feira, 25 de agosto de 2025

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Mulher morre após espinha de peixe perfurar esôfago

Maria Rodrigues dos Santos, de 60 anos, morreu neste fim de semana no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS), em Campo Grande, após sofrer complicações causadas por uma espinha de peixe que perfurou o esôfago. A idosa estava internada desde o agravamento do quadro, que se iniciou há cerca de uma semana, quando o engasgo ocorreu.

Segundo informações do boletim de ocorrência, Maria engasgou com a espinha durante uma refeição e, desde então, começou a apresentar dores abdominais, tosse, falta de ar e dificuldade para respirar. Inicialmente, ela buscou atendimento no Hospital Nossa Senhora, em Três Lagoas, onde exames apontaram um pneumomediastino grave — presença de ar na região do mediastino — e transfixação do esôfago, lesão possivelmente provocada pelo objeto.

Diante da gravidade do quadro, a paciente foi transferida para o setor vermelho do HRMS neste sábado (23). No entanto, ao dar entrada, sofreu uma parada cardiorrespiratória (PCR) em assistolia. A equipe médica realizou manobras de reanimação cardiopulmonar (RCP) e administrou adrenalina por cerca de 16 minutos, mas a idosa não resistiu e teve o óbito confirmado às 19h41.

O caso foi registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC-CEPOL) como Morte Decorrente de Fato Atípico.

Engasgos: risco e prevenção
Segundo especialistas, o engasgo — obstrução de vias aéreas por corpo estranho, seja sólido ou líquido — ocorre quando um objeto ou alimento bloqueia a passagem de ar para os pulmões. Em casos graves, pode levar à asfixia e até à morte.

No caso de adultos, as principais causas estão relacionadas à mastigação inadequada de alimentos, especialmente carnes, pães e grãos. Já em crianças, os engasgos são mais frequentes devido à dificuldade de deglutição, ingestão de líquidos deitados ou engolir objetos pequenos.

Dados do Ministério da Saúde apontam que 94% dos casos de asfixia por engasgo ocorrem em crianças menores de sete anos, mas os riscos em adultos também são significativos, principalmente quando fragmentos de alimentos atingem o sistema respiratório ou provocam lesões internas.

Fonte: Dourados Agora

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